Diferenças entre email promocional e newsletter
Quando você convida o usuário pertenceu ao seu mailing list, o que você promete a ele? Que enviará promoções ou uma newsletter semanal, quinzenal, mensal?
A chamada “receba novidades da marca X” acaba mascarando uma confusão muito corriqueira entre esses dois tipos de abordagem que acontecem através do email marketing.
Não existe pior nem melhor. Certo ou errado. Mas é bom estar atento a alguns detalhes que pode evitar a decepção do seu assinante e garantir o melhor uso dessa ferramenta tão tradicional quanto poderosa que é o email.
- Email promocional tem foco na AQUISIÇÃO; newsletter objetiva a RETENÇÃO do cliente.
- Promoções requerem mensagens CURTAS e DIRETAS; newsletter podem explorar MAIS CONTEÚDO em MAIOR ESPAÇO.
- A ação provocada pelo email promocional é IMEDIATA (compra, download, assinatura etc); já a newsletter pode validade prolongada, sendo ARMAZENADA e seguindo útil.
- O email de promoção vende VALORES, números, ocasião. Newsletter vende CONTEÚDO relevante e, se possível, original.
- Emails promocionais querem VENDER; newsletter buscam RELACIONAR melhor a marca e o cliente.
- Promoções focam na PERSUASÃO; newsletter focam na FIDELIZAÇÃO.
Essas diferenças todas também irão se traduzir no layout de cada peça. Enquanto “vitrines de uma loja”, os emails promocionais podem ser mais ousados no uso de cores, fontes fantasia e grafismos chamativos. Como na newsletter a intenção não é provocar uma reação imediata e sim chamar a atenção do público pra relevância da marca, visuais que privilegiem o conteúdo são mais apropriados.
A newsletter é contínua, afinal de contas. E o visual não pode ser agressivo para não causar cansaço quanto à repetição e nem variar a ponto de não manter a identidade gráfica. Já o email promocional tem a flexibilidade de se reinventar a cada nova campanha, pois ele é pontual e nunca se repetirá no mesmo visual ou conteúdo.
E se eu confundir?
A confusão entre esses dois formatos e propósitos de email é frequente entre as empresas que fazem marketing por correio eletrônico. O risco maior é enviar um tipo de conteúdo a quem jurava que receberia outro. Por exemplo: a empresa pede o email no site prometendo promoções e se põe a enviar newsletter. Ou o usuário se cadastra para receber revistas eletrônicas e, de repente, o que chega em sua inbox é uma coleção de ofertas “imperdíveis”.
O desagrado gerado por esse desalinhamento entre a expectativa do público e a ação da marca pode provocar uma avalanche de opt-outs que levam empresários a desacreditarem no email como ferramenta eficiente para marketing. Na verdade, é tudo uma questão de combinar a ação de maneira clara e antecipadamente junto ao público.
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