Inteligência Artificial: tendências para este ano de 2022
A tecnologia evoluiu mais em dois anos do que em toda a década anterior, uma vez que a pandemia obrigou as pessoas e empresas a se adaptarem a uma nova rotina completamente diferente.
Termos como home office, criptomoeda, inteligência artificial (IA) e outros, caíram no uso popular. Algumas pessoas já se conheciam há mais tempo, mas agora, todo mundo precisa saber ao menos um pouco sobre esses assuntos, se não para conseguir um emprego, para conversar sobre a própria atualidade.
O ano de 2022 chega com muitas expectativas no mercado digital, e as tecnologias certamente mudarão muito, se tornando cada vez mais próximas dos usuários.
Segundo a pesquisa O Impacto da Tecnologia em 2022 e Além: um estudo Global do IEEE, conduzida pelo Instituto de Engenheiros Elétricos e Eletrônicos, cerca de 95% dos especialistas acreditam que a IA será a maior responsável pelas mudanças nos próximos 5 anos.
Com isso em mente, criamos um conteúdo exclusivo para que você conheça as tendências para este ano de 2022 para a inteligência artificial. Confira!
A inteligência humana nas máquinas
O que diferencia o ser humano dos outros animais, e possivelmente das máquinas, é a consciência, em um significado mais amplo. No sentido de que um indivíduo sabe quem é, sabe quem são os outros, e também sabe como se posicionar no mundo.
Essa é uma definição conforme Daniel Goleman, na sua obra Inteligência Emocional, porém, conforme o próprio autor afirma, trata-se de um debate profundo que permeia a humanidade desde o momento em que ela se compreendeu como tal. Os filósofos gregos tinham, em essência, as mesmas preocupações que nós.
Outros filósofos ao longo da história criaram teorias sobre a alienação do trabalho, em que os trabalhadores não possuem nenhuma conexão com aquilo que estão fazendo, ou seja, não veem sentido. Isso se deve ao fato de produzirmos ao máximo, mas para ter algum nível de conforto.
No entanto, com a tecnologia entrando no mercado de trabalho, e para ele se desenvolvendo, conforme aponta o polêmico bilionário Elon Musk, no futuro trabalharemos menos, pois as máquinas ganharão consciência sobre o seu papel de facilitar a vida do ser humano.
Há quem diga que as inteligências artificiais dominarão o mundo, mas isso é assunto para outro momento.
Fora isso, é inegável pensar que as máquinas tendo a capacidade de aprender, representam um salto evolutivo para o ser humano, que pode se dedicar a tarefas cada vez mais complexas, gerando crescimento para o coletivo, e não apenas para o indivíduo.
Assim, é preciso conhecer e compreender essas transformações para tirar o maior proveito delas.
#1 Aumento na produtividade
É importante ter em mente esse conceito da relação entre seres humanos e as máquinas. Porém, precisamos ter em mente que esse pensamento de que trabalharemos menos não está absolutamente correto.
Em todo o período após a revolução industrial, novos métodos de trabalho foram criados, não para reduzir o trabalho, mas aumentar a produtividade. O advento das máquinas, de fato, fez com que o homem fizesse cada vez menos esforço físico, no entanto, as atividades estão se tornando cada vez mais complexas do ponto de vista mental.
Programadores, por exemplo, não levantam tijolos o dia todo para construir códigos. No entanto, precisam de extrema atenção e uma repetição de processos programada para identificar erros.
As pessoas sempre tiveram medo de um dia perder o seu emprego para uma máquina, porém, essa perspectiva nunca se realizou. O fato é que, a cada dia, a tecnologia exige mais mão de obra para ser aprimorada. Com a inteligência artificial, por meio do machine learning, esse ciclo pode ser quebrado.
Em 2022 a tendência é que as máquinas se consolidem como aliadas no trabalho, reduzindo a carga de tarefas repetitivas e exaustivas para o operador humano.
O Marketing é uma área da economia que já é mais íntima da inteligência artificial, usando-a como ferramenta de otimizar o atendimento através de robôs, ou ainda, rastrear os leads para compreender os seus comportamentos e verificar se há um interesse de consumo genuíno ou não.
Quem sabe, ainda em 2022, uma ferramenta de email marketing possa ser aliada à inteligência artificial para entregar conteúdos cada vez mais segmentados, e que sejam relevantes para a audiência.
Isso não significa mais trabalho, mas um trabalho mais inteligente!
#2 A entrada do 5G
Sem dúvidas, o leilão do 5G foi uma polêmica e tanto não apenas no Brasil, mas em várias partes do mundo. A questão é que grande parte das pessoas não sabe o que isso significa e nem o impacto que pode ter na vida real.
O 5G é uma faixa de frequência que ainda está em construção no país, e que após o leilão, onde as vencedoras foram a Tim, a Claro e a Vivo, poderá promover um salto sem precedentes para as mais diversas áreas da economia.
Essa faixa de frequência é cerca de 100 vezes mais rápida do que o 4G, é o principal diferencial é o período de latência, ou o tempo que a rede leva para responder um comando. Enquanto a tecnologia anterior leva cerca de 100 milissegundos, a nova, menos de 1 ms.
Para a rotina nos smartphones e computadores, pode não significar muita coisa, uma vez que o 4G já é muito veloz. No entanto, para a telemedicina, agropecuária e a internet das coisas, é uma revolução.
Com o dito período de latência quase insignificante, operações podem ser conduzidas mesmo em longas distâncias. Implementos agrícolas e equipamentos de manejo de animais podem ser controlados por meio de uma só máquina. Até mesmo as geladeiras mais avançadas, com display conectado à rede, serão ainda mais eficazes.
A inteligência artificial ganhará mais liberdade para atuar sem a supervisão de operadores humanos, uma vez que o tempo de resposta entre comandos cai drasticamente. Dessa maneira, evoluiu ainda mais rápido.
É claro que todas essas consequências podem não se tornar reais ainda em 2022, mas sem dúvidas, o 5G ainda provocará muita discussão.
#3 Carros autônomos
A Tesla é uma montadora de carros elétricos com pouco tempo de mercado, mas que já possui um valor superior a todas as outras marcas somadas! Isto é, se você quiser comprar a empresa, pagaria mais do que se comprasse Renault, Ford, Fiat, Volkswagen, e todas as outras.
A principal aposta são os carros autônomos, que não precisam de um piloto para circular. A tecnologia ainda não está totalmente pronta, mas a empresa afirma que esse ano será concluída. Mesmo que não se realize, outras grandes empresas de tecnologia tentam entrar nesse mercado, como Google e Apple.
Considerando que, de acordo com o Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV), cerca de 90% dos acidentes de trânsito são causados por falhas humanas, esse é um terreno muito fértil para inteligências artificiais que possam nos conduzir pelas cidades com mais segurança.
Não é só isso. A IBM, tradicional empresa americana de tecnologia, anunciou que fará uma nova tentativa de cruzar um transatlântico pelo oceano de maneira autônoma. As legislações ainda não estão preparadas para essa realidade, e ela está mais próxima do que imaginamos!
#4 Crescimento do metaverso
O metaverso é uma tecnologia que o mundo dos games conhece há pelo menos 10 anos, mas veio à tona com o reposicionamento do Facebook sob o novo nome, Meta. Trata-se de uma união entre a realidade e o mundo digital, ou o que chamamos de realidade aumentada.
A inteligência artificial está para o metaverso, assim como a maçã para Isaac Newton. Ela é o eixo que transformará a indústria de games e até mesmo os relacionamentos humanos de uma maneira que, paradoxalmente, é imprevisível.
É ela que se responsabilizará por criar ambientes digitais onde pessoas de todos os lugares do mundo podem conviver como se fossem experiências reais. Ainda, usará as próprias reações desses usuários para aprimorar ainda mais os seus processos.
Quem sabe, tenhamos ainda em 2022 as primeiras experiências de entrar em contato com uma interface de inteligência artificial como faríamos com outro ser humano, através de avatares cada vez mais realistas.
Ainda, há apostas no sentido de que essas inteligências se aproximam cada vez mais do que definimos como uma capacidade puramente humana, a criatividade. Atualmente, há testes conduzidos pelo Google justamente nessa área, onde as máquinas conseguem produzir músicas e poemas. Pode ser que não cheguemos tão longe, mas certamente elas estarão nas redações de jornais e revistas como ferramentas de produtividade.
Nesse sentido, a linha entre a consciência humana e a inteligência artificial se torna cada vez mais tênue. Conforme dissemos no início, sempre voltamos para questões filosóficas sobre a nossa própria existência, e a IA é a maior prova disso.
#5 Democratização da Inteligência Artificial
No início toda tecnologia é cara e limitada para poucas empresas, e o fato é que as inteligências artificiais ainda estão em nichos muito específicos e são caríssimas para serem utilizadas pela maioria da população.
É preciso pensar que essa é uma tecnologia relativamente recente, assim, poucos profissionais estão preparados para tirar o maior proveito delas. No entanto, com o passar do tempo e a percepção crescente da importância do setor, mais pessoas se dedicaram ao assunto, fazendo com que se torne mais democrática.
Em pouco tempo, até mesmo micro e pequenas empresas poderão investir na área para aprimorar os seus processos, melhorar o atendimento ou até mesmo eliminar etapas repetitivas de sua produção.
Vamos traçar um paralelo com a própria internet. Por muito tempo, quem falava que as empresas precisavam estar online eram os jovens nerds das empresas tradicionais, mas que não eram levados a sério. Depois da pandemia, quem estava certo, o jovem nerd ou o empresário que relutou em inovar?
A mesma coisa pode acontecer com a inteligência artificial. Muitas coisas podem mudar quando se tornar um serviço, e não mais um produto altamente nichado. Como fazer email marketing, seguir um processo de compra, ou até mesmo direcionar anúncios. Todas essas etapas certamente serão impactadas.
Deixamos aqui um exercício de reflexão. Como será o mundo em que cada um pode programar a sua própria inteligência artificial? Isso te assusta ou te inspira?
#6 Maior qualidade na análise de dados
O mercado de business intelligence é extremamente deficitário no Brasil, uma vez que não conseguimos formar profissionais o suficiente na velocidade em que as novas tecnologias surgem.
Porém, é fundamental compreender que os negócios de sucesso são os capazes de analisar informações e tirar insights capazes de direcionar estratégias cada vez mais assertivas. Atualmente, não há mais espaço para o achismo no mercado.
Por outro lado, ter um mar de informações pode se tornar algo prejudicial se você não sabe como usá-las. As inteligências artificiais podem aprender critérios objetivos e pragmáticos para filtrar o que realmente é necessário e o que é irrelevante.
Dessa forma, pensar em email marketing, SEO, anúncios, ou até mesmo posicionamento de mercado e branding poderá ser algo muito mais assertivo e direcionado.
O e-mail marketing em 2022
Na pesquisa citada no início, sobre o impacto da tecnologia em 2022, precisamos destacar que a inteligência artificial, segundo especialistas, terá um grande impacto na educação e nas comunicações pessoais e profissionais, de acordo com a opinião de 20% e 15% dos entrevistados, respectivamente.
Dessa forma, precisamos deixar claro que essa tecnologia, muito contraditória, possui uma premissa como qualquer outra.
O problema não é a tecnologia, mas o uso que se faz dela.
Em 2022 a inteligência artificial experimentará um período de profundo crescimento, uma vez que os conceitos de metaverso, machine learning, economia descentralizada e o 5G serão as bolas da vez.
O marketing também será uma área altamente impactada, uma vez que já conta com processos altamente interligados com a IA. É comum que a cada dia encontremos mais robôs e totens de autoatendimento.
Na contra-mão, as pessoas buscam fortalecer as relações humanas, evitando o mecanicismo e a automatização de tudo. Dessa forma, conversar através de email marketing com a sua audiência, poderá ter um impacto muito mais significativo.
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